• Já não me vejo sem Banda Calypso

    Banda Calypso faz show após a ceia natalina


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    Todos os anos, Joelma e Chimbinha retornam à terra natal para as comemorações natalinas. Além de reencontrar a família, eles fazem questão de celebrar a data ao lado do povo paraense, para agradecer pelo sucesso. Este ano, a Banda Calypso apresenta-se em promoção exclusiva do jornal DIÁRIO DO PARÁ, às 2h da madrugada de amanhã, no Cidade Folia.

    Chimbinha garante que o show vai reunir grandes sucessos que marcam a história da banda, como “Cavalo Manco”, “Vendaval”, “Doce Mel”, “Acelerou” e “A lua me traiu”, entre tantos outros. O show marca ainda a comemoração oficial de dez anos da banda. “Reunimos amigos e família no camarim, mas queremos celebrar com o povo do Pará, de quem sempre lembramos. Sempre falamos da nossa terra e temos que vir aqui para matar a saudade”, diz Chimbinha, em entrevista por telefone.
    Com média de 16 shows por mês, a banda acaba de chegar de uma turnê internacional pela Europa: foram doze shows que passaram pela Espanha, Holanda, Inglaterra, Bélgica, Portugal, Alemanha e Itália, entre os dias 1º e 12 deste mês.
    A carreira internacional deve ganhar mais força com os projetos de gravação de disco em outros idiomas. A versão de “Acelerou” em inglês é “Accelerate my heart”, trilha sonora do filme “Cupid’s Arrow”, de Dan Peterson. “A Joelma está cursando aulas de espanhol há mais de um ano e já estamos preparando um CD com músicas em espanhol”, diz Chimbinha.
    Desde 2004, as apresentações no exterior vêm crescendo. Só para os Estados Unidos a banda já foi nove vezes, e já fez shows também em Angola e na Suécia. Para o ano que vem, já estão marcados shows no Canadá e no Japão.
    Até chegar aos ouvidos do mundo, porém, o caminho não foi nada fácil. Gestores da própria marca, Joelma e Chimbinha ralaram até conseguir levar o trabalho para outras fronteiras. Além de compositora, ao lado do marido, que fazia os arranjos, Joelma era ainda a figurinista e a coreógrafa. Sem gravadora, Chimbinha passou a distribuir os discos em feiras para que pudessem ser revendidos por camelôs. Nos idos dos anos 2000, mesmo sem imaginar o que o viria pela frente, a banda paraense inaugurava um novo modelo de pensar o show business e a relação entre músicos e consumidores. Depois, com o sucesso e o reconhecimento cada vez maiores, foi preciso driblar os críticos, que insistiam em impor alcunhas de “regional” e “brega” à música feita pela Banda Calypso.
    A consagração do grupo veio com a incrível marca de dez milhões de discos vendidos, justamente num período em que a indústria fonográfica amarga prejuízos. “A mídia do nosso próprio Estado tinha preconceito. Nossa música não tocava muito nas rádios, mas sim nas aparelhagens”, relembra Chimbinha.
    O fato de dirigir-se diretamente aos fãs acabou contribuindo para que o grupo deslanchasse. “Hoje em dia, a gente toca bastante. Acabamos de chegar da Europa direto para Caruaru, Pernambuco, e depois para o Maranhão. Pessoas que se achavam cult sempre nos criticaram, mas hoje existe outro movimento da música em Belém. É tudo diferente”, afirma o guitarrista.

     

    Fonte: Diário do Pará


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