Um avião da empresa Trip Linhas Aéreas foi obrigado a fazer um pouso forçado na manhã de ontem na cidade de Manaus (AM). A aeronave ATR-72, que fazia o Voo 5603, havia decolado da capital amazonense com destino a Itaituba, no Pará, quando, 20 minutos após a decolagem, os pilotos notaram que havia algo errado com os trens de pouso. “Segundo me informaram, houve um problema no sensor do freio e a aeronave teve que retornar ao aeroporto de Manaus”, informou a agente de viagens Eliete Gaspar, representante da Trip em Itaituba.
Ao notarem que havia o problema na aeronave, os pilotos optaram por retornar a Manaus. Como forma de garantir a segurança dos passageiros e da tripulação, o comandante do avião passou cerca de duas horas e meia sobrevoando a área próxima ao aeroporto, para queimar o combustível.
Pelo menos quatro pessoas de Itaituba estavam na aeronave. Ao tomarem conhecimento do incidente, parentes e amigos dos passageiros foram ao aeroporto local em busca de informações. A companhia aérea juntamente com a administração do aeródromo possibilitou contato, e os familiares foram informados de que estava tudo bem.
Músicos da Banda Calypso, que se apresentou em Itaituba, na 21ª Expoagro na noite de ontem, também estavam no avião, e seguiram viagem em outra aeronave fornecida pela empresa. Eles chegaram bem a Itaituba.
RESPONSABILIDADE
Em nota enviada à imprensa, a Trip Linhas Aéreas assumiu a responsabilidade pelo incidente com a aeronave. Na mesma nota, a empresa informou que, “em função do atraso gerado pelo incidente, a companhia está prestando a devida assistência aos 38 passageiros, enquanto providencia a realocação para outra aeronave, encaminhada pela companhia para a conclusão do Voo 5603”.
Um dos passageiros, o presidente do Sindicato dos Madereiros do Pará, Osvaldo Romanelli, disse que uma pessoa passou mal durante o voo, mas o clima, embora tenso, foi sem pânico.
“Embora a tripulação não falasse qual era o problema, nos passavam tranquilidade, só ficamos atemorizados quando perto do pouso vimos na pista muitos carros de resgate e ambulância”, contou. (Diário do Pará, com informações da Agência Estado).
Fonte:Dário do Pará
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