Antes de ficar famosa nos vocais da banda Calypso, ao lado de seu marido Chimbinha, Joelma passou por maus bocados em sua família. A cantora contou, em entrevista à Marília Gabriela, no De Frente com Gabi, que vai ao ar neste domingo (22), à 0h15, no SBT, que o pai era um homem muito violento e foi um grande trauma na infância.
“Meu pai saiu para trabalhar um dia e nunca mais voltou. Depois eu fiquei famosa e ele apareceu na tevê dizendo que tinha sido injustiçado. Ele batia muito na minha mãe. Lembro dele batendo no meu irmão com fio elétrico.”
Joelma também lembrou que já cantava desde que era criança nas igrejas evangélicas e o sucesso de hoje garantiu ao Calypso trabalhar literalmente sete dias por semana.
“Durante três anos a banda tocou de segunda a segunda, sem parar. Acho o sucesso muito perigoso. Ele muda a personalidade das pessoas”. Ela completou falando sobre o filme que vai contar a história da banda. “Talvez seja a Deborah Secco [que a interprete nos cinemas], mas ainda não está certo.”
Chimbinha, o marido e guitarrista de Joelma, também conversou com Gabi e abriu seu coração. Entre os assuntos, ele elogiou a esposa, contou sobre como surgiu o apelido e as dificuldades enfrentadas pelo Calypso.
“Ela é uma mulher guerreira. Isso foi o que mais me atraiu. [Já o apelido] Por eu ser muito tímido, fizeram um trocadilho invertendo ‘bichinha’ para ‘chimbinha’, aí me deram esse apelido. É muito difícil divulgar a música do Norte para o resto do país. Quando o Calypso surgiu, não prestava. Hoje é ‘cult’.”
Fonte: O FUXICO
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