• Já não me vejo sem Banda Calypso

    Esquema de sucesso




    Banda Calypso comemora o seu aniversário lançando novos CD e DVD

    Em versão CD e DVD, Dez Anos de Banda Calypso acaba de chegar às lojas. É o registro de um show que ocorreu em 6 de novembro de 2009, em comemoração ao aniversário da banda, na área externa do Chevrolet Hall, em Recife (onde fica a sede do grupo). – É muito bom chegar a esses 10 anos. Nem em sonhos eu imaginava que em tão pouco tempo chegaríamos a vender mais de 10 milhões de discos. Agora estamos com pique para mais 10 anos – comemora o guitarrista Chimbinha.

    O lançamento tem 17 faixas, divididas em dois volumes vendidos separadamente. O disco marca a estreia do grupo com uma grande gravadora, a Som Livre.

    – Eles vão ficar encarregados da distribuição. Mas o Calypso continua uma banda independente – assegura.

    Como não se mexe em time que está ganhando, a atitude de Chimbinha é mais do que coerente. Afinal, nesses 10 anos, a banda dele e de Joelma vendeu quase 11 milhões de discos.

    O Calypso é responsável por um novo modelo de negócio na indústria da música. Enquanto a maioria dos artistas distribui seus discos apenas em lojas, que costumam cobrar cerca de 100% sobre o preço de custo, o Calypso se diferenciou ao distribuir seus álbuns também em camelôs. O que foi uma grande estratégia para cair na boca do povo e atrair cada vez mais público para os seus espetáculos.

    Em lojas, pela falta de intermediários na distribuição, a banda consegue manter o preço médio de seus discos em torno de R$ 10, enquanto os DVDs saem por cerca de R$ 18, o que, além de impulsionar o consumo popular, é uma arma no combate à pirataria.

    – Se a diferença no preço é pouca, o consumidor prefere o disco original – afirma o guitarrista.

    Chimbinha garante que o esquema não vai sofrer alterações por causa adesão à Som Livre.

    – Vamos manter os preços. Estamos abrindo mão de parte dos lucros para garantir que nosso disco chegue ao máximo de lugares possível – diz.

    A boa fase do Calypso é tamanha que até mesmo a crítica especializada, com a qual a banda paraense sofreu quando surgiu para o grande público, em 2004, está passando a reconhecer sua importância.

    Depois de popularizar o brega pop (chamado de calipso), Joelma e Chimbinha chamaram a atenção para outros ritmos disseminados no Pará, como a lambada, o carimbó e o tecnomelody. Até mesmo as chamadas guitarradas do Pará, prática que serviu de escola para Chimbinha, estão despertando interesse geral.

    – Tem muito ritmo ainda que o Brasil não conhece. Belém respira a música – finaliza ele.

    Dez Anos de Banda Calypso (Som Livre). 27 faixas, R$ 18.


    CARLOS MESSIAS | FOLHAPRESS
    Fonte:Diário Catarinense

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