Loura quebra loja da Calypso Vest por dívidas
Era para ser apenas um termo circunstanciado de ocorrência (TCO), mas a violência e reincidência da mulher que promoveu destruição nas lojas Calypso Veste dos dois shoppings de Belém fez o delegado da Seccional da Marambaia encaminhar a “Loura” para o Centro de Recuperação Feminino de Ananindeua nesta terça-feira (26)
Reincidente, Lia de Oliveira Carvalho, de 23 anos, vem chamando à atenção por sua rebeldia. Foram três visitas na Calypso Vest e várias ameaças contra os funcionários das lojas.
A primeira visita aconteceu no sábado (23) na loja do shopping Pátio Belém. A Loura experimentou as roupas e disse que iria sair da loja sem pagá-las por causa de um dinheiro devido pela banda a ela. “Vou levar as roupas, sem pagar, a Joelma me deve dinheiro, e as roupas vão ser o pagamento”, disse a um funcionário da loja. Detida pelos seguranças, a Loura ameaçou de morte os funcionários. “Podem me prender, senão eu volto e mato alguém”.
Lia foi levada para a Seccional da Sacramenta, mas foi liberada. Dentro da bolsa da agressora foram encontrados uma tampa de panela de pressão e copos de vidros que foram jogados na loja.
Não satisfeita, Lia retornou a loja na segunda-feira (25) e tentou explicar o caso para a gerente, mostrando documentos. “Aqui estão os documentos, eles me devem por uma coreografia que eu fiz”. Sem entender nada, a gerente não deu atenção as ameaças.
Na terceira visita, realizada nesta terça-feira (26) desta vez na Calypso Vest do shopping Castanheira, Lia promoveu uma nova destruição. Segundo o delegado Sinélio Ferreira, Lia quebrou computadores, vitrines e ameaçou novamente de morte os funcionários. Dessa vez, a agressora levou pedras e uma garrafa de vidro que “ usada para a defesa ou para matar quem aparecesse na frente ”, declarou
Para o delegado, da Seccional da Marambaia, o motivo que a levou cometer a infração foi uma suposta dívida por causa de uma coreografia. “ Ela disse que ao 13 anos, ela teria feito uma coreografia de patins. E os integrantes da banda teriam passado a usar sem autorização. Como está desempregada veio cobrar a dívida”, relata.
A infração da mulher seria apenas mais uma ocorrência policial se não fossem as ameaças confirmadas por Lia. “Ela repetiu várias vezes que queria ser presa e iria matar alguém”, disse o delegado Sinélio. “Se eu matar um funcionário, eu obrigaria a Joelma a pagar indenização para a família da vítima”, revelou a agressora ao delegado.
Diante das repetidas afirmações, delegado Sinélio Ferreira autuou e prendeu a infratora em flagrante por delito, danos e ameaças, e por causa do risco que representa deve ser levada para o Centro de Recuperação Feminino, em Ananindeua. “Afastei a aplicação do crime de menor potencial ofensivo por ser reincidente a declaração na vontade de agressão e no assassinato de alguém. Não posso deixar essa pessoa em liberdade”.
fonte; comu oficaial
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