A Banda Calypso comemora dez anos em 2010. Na primeira década de banda, números comprovam o sucesso de um grupo que utilizou a determinação como grande aliada. No Brasil, milhares de fãs. No exterior, turnês nos Estados Unidos e na Europa. Na carreira, milhões de discos vendidos.
Uma cantora de banda de baile e um guitarrista que, na década de 1990, trabalhava como músico de estúdio para artistas paraenses. Joelma e Chimbinha. A parceria deu certo. Faça as contas. Cinco DVDs e 14 CDs. Só os álbuns rederam para a Banda Calypso dez discos de diamante, 14 de platina duplo e 14 de ouro. "O último disco vendeu 150 mil cópias em um dia. Todos os DVDs têm disco de diamante", disse o guitarrista Chimbinha, fundador da Banda Calypso. O álbum ao qual ele se refere é o CD/DVD "Banda Calypso 10 anos", gravado em um show ao vivo, realizado em Recife, com participação de Fagner, Bruno e Marrone, grupo evangélico A voz da Verdade e o Maestro Spok.
O disco foi lançado nacionalmente no "Domingão do Faustão" (Globo), no início de março. O álbum traz músicas que lembram todos os momentos da carreira da banda. Chimbinha disse que a escolha do repertório foi uma tarefa difícil. "Temos mais de 50 sucessos. Os fãs ajudaram muito a escolher as músicas. Recebemos cartas e e-mails", afirma.
Ao sucesso do grupo, Chimbinha atribui um único motivo: "Levando a verdade, a música de verdade, sem se preocupar com o que é lançado no mercado brasileiro". Para ele, mesmo depois de dez anos de carreira, o som da banda continua o mesmo. A única mudança foi na infraestrutura do grupo, agora, moderna. "Não mudamos para forró, tecnobrega, tecnomelody. Mas a qualidade do som mudou. Gravamos em um estúdio de renome nacional", diz.
Desde o início a proposta do grupo foi fazer música autoral. O primeiro disco trouxe músicas de Chimbinha, Tonny Brasil, Edilson Moreno e outros compositores paraenses. Tudo começou com os ensaios realizados no bairro da Cidade Velha. "Saímos de Belém, fomos para o sul do Pará e de lá para Recife, tudo a convite", lembrou Chimbinha. Antes de decolada a carreira, Chimbinha empenhou-se em distribuir os CDs da banda entre os camelos e rádios de feiras e do centro comercial de Belém. O acesso ao rádio era difícil. Nesta época, a programação das rádios priorizava os artistas de grandes gravadoras. O esforço foi valido. Em Recife, a banda estourou e ganhou repercussão nacional.
"Em Belém, não tínhamos chamado atenção, viemos fazer show em Belém quando já tínhamos o primeiro DVD, gravado em Manaus. As músicas tocavam nas aparelhagens, mas os produtores de festas não nos chamavam para fazer show", disse Chimbinha. O primeiro show na capital, agendado para o início de 2004, foi cancelado por falta de público. Mas, no mesmo ano, em outubro, os belenenses puderam assistir ao primeiro show da Banda Calypso.
Fonte:CMM Oficial
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